quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Este blog caducou, mas já tem substituto

Este blog deixou de ter actualizações, mas criei um novo espaço para falar, comentar etc etc etc.

http://irishpub.wordpress.com

quarta-feira, 11 de julho de 2007

De Temps en Temps - Grégory Lemarchal



De temps en temps je craque sous le poids de l'espérance
Je vais parfois à contre sens
De temps en temps j'ai des flèches plantées au cœur
De la peine de la rancœur
De temps en temps je ris de rien
Je fais le con parce que j'aime bien
De temps en temps j'avance en ayant peur,
Je suis le fil de mes erreurs, et très souvent...

Je me relève sous ton regard
Je fais des rêves où tout va bien
Je me bouscule te prend la main
Au crépuscule je te rejoins
Je me relève sous ton regard
Je fais le rêve d'aller plus loin
Je me bouscule te prend la main
Du crépuscule jusqu'au matin

De temps en temps Je plie sous le poids du sort
Et des souffrances collées au corps
De temps en temps Je prends des coups dans le dos
Des conneries, des jeux de mots
De temps en temps je regrette l'innocence
Qu'on peut avoir dans notre enfance
De temps en tempsJe veux la paix
Pour moi je n'ai plus de respect et très souvent...

Je me relève sous ton regard
Je fais des rêves où tout va bien
Je me bouscule te prend la main
Au crépuscule je te rejoins
Je me relève sous ton regard
Je fais des rêves où tout va bien
Je me bouscule te prend la main
Au crépuscule je te rejoins

De temps en temps je pense à tort
Que pas de larmes c'est être fort
Au fond ce que j'attends
C'est voir le bout de nos efforts
Que l'amour soit là encore

Je me relève sous ton regard
Je fais des rêves où tout va bien
Je me bouscule te prend la main
Au crépuscule je te rejoins

Je me relève sous ton regard
Je fais des rêves où tout va bien
Je me bouscule te prend la main
Au crépuscule je te rejoins
Je me relève sous ton regard
Je fais le rêve d'aller plus loin
Je me bouscule te prend la main
Du crépuscule jusqu'au matin

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O problema do Chefe é ser Chefe!

Por norma, trabalhando por contra de outrem, temos direito a receber de prenda um Chefe.
Ao longo dos meus anos de trabalho já tive direito a cinco, todas mulheres, todas elas com a sua forma de ser e de estar. Com excepção de uma, gostei de trabalhar com todas elas. Activas, dinâmicas, passivas, simpáticas, antipáticas, etc, como acima referi, posso dizer que apanhei de quase tudo.
Mas, para qualquer trabalhador, o problema do Chefe é apenas um. Ser Chefe.
Pode ser uma pessoa:
- fantástica, mas tem um defeito… é Chefe!
- com conhecimentos, que nos ajuda nas dificuldades, mas tem um defeito… é Chefe!
- dinâmica com quem dá gosto trabalhar, mas tem um defeito… é Chefe!
- pode ter tudo de bom, mas têm um defeito… é Chefe!
Por norma, as pessoas não sabem perceber algo. Podemos não concordar com todas as soluções, ordens de trabalho, opiniões. Mas, a verdade é que é o Chefe que manda, portanto… Se acho a solução para um problema está no caminho da direito, mas o Chefe achar que é em frente então, vamos em frente…
Se eu achar que um qualquer trabalho não deve ter “molho”, mas o Chefe quer que tenha molho de francesinha… então toca a meter “molho de francesinha”.
Enfim é a vida…
O mesmo se aplica ao Patrão…

sexta-feira, 29 de junho de 2007

30 e já a contar…

Depois de um aniversário em que toda a cidade saiu à rua (isto de fazer anos no dia de S. João têm destas coisas), volto a escrever. O tempo não tem sido muito, mas é uma questão de tempo, até tudo voltar a entrar nos carris.
Amanhã é o jantar com os amigos e com pessoas que, de uma maneira ou de outra, fazem parte da minha vida.
Até já…

sexta-feira, 22 de junho de 2007

World Rally News

Fruto da minha paixão pelo desporto automóvel, mais concretamente pelos ralis, decidi criar um blog sobre o tema.
O objectivo é divulgar e comentar a actualidade desta modalidade que me fascina e que faz parte do meu dia-a-dia.

World Rally News

Orgulhosamente membro da Geração Rasca

No meu tempo de adolescente e estudante a minha geração foi, orgulhosamente, apelidada de “Geração Rasca”. Mas isso é bom?
Ora bem, tendo em conta a actual geração, posso dizer que é óptimo. Apesar de me terem apelidado de rasca, a verdade é que éramos bem mais inteligentes, tínhamos princípios, educação, respeito e ambições.
Ao olhar para a actual geração, nem sei que nome lhe chamar. Talvez o mais indicado seja de os apelidar de “Geração Zero”.
Acham que não?
Trabalho numa escola, e apesar de a mesma se situar numa zona problemática socialmente, a verdade é que a geração actual é vazia de muitos aspectos que a “Geração Rasca”, a que pertenci, possuía.
O mais interessante é que se fez tanto alarido da Geração Rasca, com direito a debates televisivos, reflexões, etc, etc. E agora? Alguém fala desta geração? Nem sequer uma designação a rapaziada tem direito.
Talvez porque não têm opiniões, objectivos, educação, e muito menos perspectivas de futuro. Quer dizer, nem sequer pensam nisso. Para eles é mais importante ter um look da moda, um penteado fashion, uns brincos, piercings e umas tatuagens.
Em conclusão, prefiro ter sido “Rasca” do que ser “Zero”, porque ou esta gente evolui, ou vão passar ao lado da vida…

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Porquê eu? (Mas não só eu)

É uma pergunta que de algum tempo para cá tenho feito a mim mesmo. Alguém me explicou tal, como sendo inveja. Fiquei parvo!
Inveja de quê? De mim? Da minha vida? Do que conquistei?

Ok! Vamos começar por mim:

- Nasci a 23 de Junho de 1977, olhos azuis, filho único. Apesar disso nunca tive tudo o que desejei, felizmente foi-me incutido o sentido da conquista.
- Estudei, como qualquer um de nós. Acabei o décimo segundo ano, só não consegui ingressar no ensino superior. Pelo caminho, como gostei bastante do décimo ano, os professores deixaram-me repetir uma vez. Até porque estava em curso uma nova reforma do ensino e eu gosto de experimentar as novidades.

Sobre a minha vida:

- Consequência do meu não ingresso no Ensino Superior, acabei por tirar um curso no CESAE. Com isso fui estagiar para um Centro de Formação de Professores, sendo que mais tarde, acabei por concorrer para os Serviços Administrativos da Escola. Recentemente, mudei de Escola, principalmente porque não me sentia bem onde estava.
- Namorei e mais tarde casei. Felizmente, até porque nos dias que correm as coisas não estão fáceis, tenho casa. Não a comprei e não pago aluguer. Mas, não me sinto acomodado e se a oportunidade surgir, espero um dia ter uma casa melhor, comprada por mim e pela minha cara-metade, de preferência com o esforço do nosso trabalho.
- Tenho bons amigos. Não considero uma conquista, porque a amizade constrói-se não se conquista. Digo isto porque há quem pense que se conquista, nem que seja pela força!!!

O que conquistei:

- Respeito, por parte de todos os que me rodeiam (há excepções mas não são para contabilizar).
- Comprei carro. Sim, para mim foi uma conquista, porque tive que trabalhar para o comprar! Pode não ser o carro dos meus sonhos, mas para mim é o melhor carro do mundo. Até porque é meu por direito próprio e já está pago!
- Tenho o meu trabalho! Pode não ser o que gostaria de fazer profissionalmente, mas permite-me subsistir. Dou o meu melhor, talvez por isso, por onde passei conquistei a confiança e o respeito dos seus responsáveis. Posso dizer que tenho um bom trabalho, mas o importante não é o que se faz na vida, mas sim o que se faz da vida (Há pessoas que não entendem isso, por isso devem considerar o meu trabalho dispensável para o seu currículo).

Acho que isto é o essencial! Apesar disso, contínuo sem perceber porquê?

Enfim, vou acreditar que tal inveja existe devido á falta de ambição. Mas daquela boa ambição, não da que passa por cima dos outros para conquistar, o inconquistável. Pois há certas coisas que se constrói, não se conquista. Como o carácter!

Nota: Como ilustra a imagem, isto é mais uma verdadeira bola na trave.

Dividir para reinar

Costumamos dizer que é “de pequenino que se torce o pepino”. Mas qual deles, o nosso ou o dos outros?
E o que eu gosto, quando para se justificar as atitudes baixas, usam a desculpa que teve um passado muito mau! É pá, o passado foi mau? E então o que dizer do presente? Não é mau, é mesmo mesquinho, diminuto e baixo…
Sempre acreditei que com o tempo nos tornarmos mais adultos. No fundo, que crescemos. Bolas, é verdade, há sempre o reverso da medalha. Há pessoas que não se engrandecem, simplesmente param no tempo. Se este facto já é mau, as baixas atitudes tiram-me do sério…
Por muitas razões, mudei a minha postura perante a vida, as situações e as pessoas (pelo menos, as que não me merecem crédito, pela sua pequena estatura intelectual).
Hoje em dia, não tenho problemas em assumir que não gosto de amuos injustificados, vitimização gratuita e toda a auto-flagelação que algumas pessoas gostam de representar perante os outros. Mas, bem pior que isso é quando jogam roleta russa, com os sentimentos e a boa vontade de terceiros.
Poderão me dizer que se não gosto, não como, deixo na beira do prato!
Ok! Já pensei nisso. Melhor ainda, tenho pensado nisso. Na verdade, tenho feito isso!
Sinto-me feliz por isso? Não! Afecta-me? Confesso que sim, porque não sou capaz de conviver com a desonestidade, mesquinhez e hipocrisia. Ainda pensei que eu é que estava errado, mas parece que não. Existe um sentimento colectivo, que nas trevas ecoa cânticos de paz podre…
Será que estamos a ser correctos connosco e com outros? Numa postura despreocupada, não. Analisando a situação, medindo todos os prós e contras, tem que ser! Se fosse há cerca de um ano atrás, acredito que passava ao lado da situação! Hoje em dia, assumo que não tenho estômago para tanto!
Mas, afinal qual o objectivo por trás de tudo isto? Para mim é simples, dividir para reinar! Porquê? Não sei…

Tudo têm um princípio, um meio e um fim

Em 2001, conjuntamente com os meus amigos Nuno Silva e Sérgio Moreira, o projecto Alta Rotação – Revista Online de Ralis teve o seu início.
O objectivo era simples divulgar o desporto automóvel, mais concretamente os ralis, algo que foi conseguido, mas, como tudo na vida, o projecto terá este ano um ponto final.
Desde de pequenino que o automobilismo é o meu desporto de eleição, pois sempre que era possível acompanhava o meu pais a provas de velocidade e ralis, já que durante muitos anos o meu pai preparou e assistiu carros de competição.
De entre os circuitos, as rampas e os ralis, foram por estes últimos que decididamente me apaixonei. Talvez pelo estilo de condução, da mestria, dos carros, mas também por estes estarem de mãos dadas com o Portugal profundo e com a beleza natural de locais, que de outra forma dificilmente conheceria.
Sem me querer alongar demasiado, pessoalmente foram sete anos para recordar eternamente:

- pela experiência que ganhei e pelos muitos contactos que fiz;
- pelo facto de ter privado com alguns dos maiores nomes do automobilismo nacional e mundial, como por exemplo: Juha Kankkunen, Alister McRae, Thomas Radstrom, Markku Allen, Michael Park (tragicamente desaparecido). Entre os Nacionais destaco o Adruzilo Lopes, Pedro Matos Chaves, Rui Madeira, Armindo Araújo, Fernando Peres, José Pedro Fontes, Bruno Magalhães, Pedro Leal, Vítor Lopes, Vítor Calisto, entre muitos outros…
- pelos bons amigos que fiz, com destaque para o Abílio Zamith, Francisco Zamith, Miguel Azevedo (com todas as recordações e lembranças que a distância não apaga), entre outros.
- e pelos bons momentos que passei com todos os amigos que me acompanharam nestas aventuras…

Para o fim deste projecto vários factores foram decisivos:
- a falta de tempo para desenvolver o site;
- a falta de maior colaboração;
- e uma menor qualidade editorial do site, resultado dos dois motivos acima referidos.

A tudo isto juntou-se uma outra razão, o facto de ter recebido o convite para encabeçar um novo projecto, o qual prontamente aceitei, que será iniciado em 2008.
O desafio é grande, mas a vontade e a qualidade da equipa é ainda maior e não tenho duvídas que o mesmo será bem sucedido.
Agradeço a todos que contribuíram para desenvolver o Alta Rotação, conseguimos deixar a nossa marca…

terça-feira, 19 de junho de 2007

O Espírito da Teoria da Conspiração

Muitas vezes temos o terrível hábito de sacudir a água no capote, rejeitando assumir as nossas responsabilidades, apelando ao espírito da teoria da conspiração e de um mundo que está todo contra nós.

Não acreditam? Ora vejam só alguns exemplos do dia-a-dia:

- Adormecemos: A culpa é sempre do despertador ou do canal televisivo que passou aquele filme, tão bom, muito tarde. Não fomos nós que optamos por nos deitarmos a horas impróprias.
- Acidente: A culpa é sempre do paspalho que ia à nossa frente e que travou. Não foi por irmos colados à traseira dele.
- Chegamos tarde ao trabalho: Obviamente que a culpa é do despertador e do paspalho ao qual nos colamos à traseira e batemos.
- Erro no Trabalho: Não fomos nós. Não cometemos erros daqueles, de certeza que houve um anormal qualquer que mexeu no que havíamos feito. Passamos a suspeitar de todos os que nos rodeiam, mesmo tendo sido um erro nosso.
- Somos despedidos: A culpa é obviamente do chefe que não gostava de nós! Mesmo se chegávamos atrasados, achavamos que nós é que mandávamos e cometíamos erros que afinal eram dos outros.
- Subsídio de Desemprego: Se por um qualquer motivo não temos direito ao subsídio. A culpa é do estado e dos outros todos que recebem subsídio. Mesmo se estamos fora de qualquer enquadramento, a culpa nunca é nossa por não ter mantido o nosso posto de trabalho.

Como podem ver, por norma, nunca somos nós os culpados de um qualquer evento. A culpa é sempre do mundo que nos rodeia.